Estou anexando aqui o texto do site. Portanto, se tiverem interesse de saber mas informações entrem em contanto pelo http://www.medicinageriatrica.com.br
Papel da Terapia Ocupacional nas Instituições de Longa Permanência
Na atuação com o idoso, a Terapia Ocupacional age como um facilitador que capacita o mesmo a fazer o melhor uso possível das capacidades remanescentes, a tomar suas próprias decisões e lhe assegurar uma conscientização de alternativas realísticas.
Através do estímulo ao auto-conhecimento e ao auto cuidado, gerando uma melhoria na auto-estima, o idoso tem condições de lidar com seus potenciais e a partir daí construir uma maneira própria de se relacionar com o meio social, atuando nele mais autonomamente. Basicamente, procura-se que o idoso tenha um desempenho mais independente possível, enfatizando as áreas de auto cuidado, do lazer, da manutenção de seus direitos e papéis sociais, segundo o Boletim do CRE (Ano VII n. 2).
A Terapia Ocupacional deve intervir também visando à qualidade de vida dos idosos, sempre considerando os processos de perdas próprias do envelhecimento e as possibilidades de manutenção de seu estado de saúde (Lacerda, 2005). Nesse sentido, a saúde não significa ausência de doença, mas, sim, uma condição de bem-estar físico, mental e social que leva o indivíduo a apreciar a vida e enfrentar os desafios do seu cotidiano, sendo, portanto, entendida pela multiplicidade de aspectos do comportamento humano, Pitanga, 2004.
A Reabilitação Cognitiva é feita pelo Terapeuta Ocupacional, em que se busca resgatar e estimular o idoso nas atividades cognitivas e a atuar no seu cotidiano, através de atividades que mantenham os idosos ativos a concentração, seqüência do pensamento, atenção e a capacidade de fazer escolhas. Como por exemplo, a leitura, jogo de xadrez, bingo, palavras cruzadas, fazer uso de anotações, organizar o ambiente, fazer uso de listas, quebra cabeças, jogo da memória, caça palavras, Secchi, 2008.
O processo Terapêutico Ocupacional se inicia com a identificação das habilidades e das limitações funcionais do idoso através da avaliação, que pode ser considerada o inicio do processo terapêutico. Com base nessas informações, são elaborados o planejamento e a implementação da intervenção, seguida de reavaliações periódicas.
A intervenção Terapêutica Ocupacional na área da geriatria se apóia em prescrições de atividades terapêuticas que favorecem o processo de adaptação ao envelhecimento. É fundamental que as atividades realizadas sejam significativas para os idosos e desse modo, se relacionando com seus interesses e com sua realidade socioeconômica e cultural.
Desse modo à Terapia Ocupacional faz com que os dias dos idosos institucionalizados sejam mais produtivos e valorizados impedindo assim que eles desenvolvam uma passividade, a depressão, a raiva e o ressentimento.
Referências:
Barreto, KML e Tirado, MGA – Terapia Ocupacional em Gerontologia. In: Freitas, EV – Tratado de Geriatria e Gerontologia. 2ª. Edição. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2006.
Born, T e Boechat, NS – A Qualidade dos cuidados ao idoso institucionalizado. In: Freitas, EV – Tratado de Geriatria e Gerontologia. 2ª. Edição. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2006.
Secchi, SR – Memória do idoso: o papel da Terapia Ocupacional. Trabalho de Conclusão do Curso de Pós Graduação em Gerontologia – Metrocamp – Campinas: 2008.
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